Crist(aç)ão

* recebi este texto por email do pastor Pr. André Oliveira, um dos pastores do Presbitério da Comunidade Cristã Ministério da Fé, cujo Pr Sênior é meu  pastor FADI FARAJ.

Achei bem interessante, VOU MONTAR UMA SÉRIE,  com os textos reflexivos que tenho recebido, (alguns de autoria compartilhada) e  compartilho com vcs o primeiro dessa série....

Crist(aç)ão

Nesses tempos tão difíceis, quando vemos o mal se apoderando das forças políticas de nossa nação e ao mesmo tempo me deparo constantemente com irmãos em Cristo que tem pavor só de pensar que envolver-se ativamente no ideal político e tem definido em suas mentes que isso é pecado ou até mesmo blasfêmia, não consigo deixar de pensar na pessoa de William Wilberforce, que melhor ilustra o que eu quero dizer quando digo que não devemos apenas orar dentro da igreja ou em casa, mas também agir, e agir com muita vontade e intensidade.

William Wilberforce, estadista e político cristão, liderou a cruzada contra o abominável comércio de escravos da Inglaterra, durante 18 anos, mas finalmente, pela Graça de Deus, triunfou.

Wilberforce foi um homem que mudou profundamente a história — e cujo legado de forma tão profunda moldou a vida de milhões. Falar de Wilberforce é falar de cosmovisão bíblica em ação.

Quando Wilberforce, um dos membros mais jovens do Parlamento, veio a Cristo, ele pensou em abandonar seu cargo político e se tornar pastor.

Graças a Deus, William Pitt, que se tornou mais tarde o mais jovem primeiro-ministro da Grã-Bretanha, o convenceu do contrário. Numa carta a seu estimado amigo, Pitt escreveu: “Certamente os princípios e as práticas do Cristianismo são simples e levam não só à meditação, mas também à ação”.

E aliás, para Wilberforce, a fé cristã significava ação. Ele não conseguia ficar de braços cruzados e ver a imago Dei de cada pessoa, a imagem de Deus, abusada. Sua cruzada muito impopular contra o comércio de escravos arruinou sua saúde e custou-lhe um elevado preço político. Ele suportou agressões verbais e até foi desafiado para um duelo, por um irado capitão de navio negreiro.

E quando a Revolução Francesa começou, o que havia sido uma posição impopular se tornou perigosa. À medida que clamores de "liberdade, igualdade e fraternidade" irromperam da França para a Inglaterra, Wilberforce e seus colegas abolicionistas, que criam tão fortemente na igualdade humana, foram de repente vistos com suspeita pelo povo britânico.

Apesar disso, Wilberforce perseverou ano após ano. Escrevendo sobre o assunto "desistir da luta", Wilberforce comenta: “Um homem que teme a Deus não tem liberdade de desistir."

Mas a cosmovisão de Wilberforce o conduziu a se envolver em mais do que apenas a questão da escravidão. Ele lutou pela reforma do sistema prisional. Ele fundou ou participou de 60 instituições de caridade. Ele convenceu o Rei George III a decretar uma proclamação incentivando a moralidade e restabeleceu a Sociedade da Proclamação para assegurar a promoção da moralidade. Ele cuidava da criação de Deus, fundando a Sociedade para a Prevenção de Crueldade contra os Animais. E ele promoveu iniciativas missionárias, como fundar a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

Creio que à medida que vamos entendendo a profundidade de nossa própria cosmovisão cristã, ela não nos forçará a uma vida meramente de contemplação, mas de ação. Só podemos conhecer mais a Deus sendo movidos a amar mais os outros— e ter interesse ardente na justiça, misericórdia e verdade.

Creio que à medida que crescemos em fé, percebemos que precisamos assumir essa fé num patamar mais alto do que a contemplação e a defesa apologética somente entre cristãos, que não precisam ser convencidos disso. Devemos, ao contrário, enfrentar desafios, usar a política e não sermos usados por ela, proclamar, protestar sem ódio, arguir, debater, lutar, fazer leis, convencer e trabalhar duro e muito firme.

A política em si não é má ou boa. É apenas uma pratica pública. Uma atividade social. São os maus políticos que a tornaram popularmente indesejada e sinônimo de exploração e mentira. Assim como o dinheiro não é mau ou bom em si, mas como Paulo afirma, é o amor à ele que causa todos os males.

Os cristãos não deveriam temer o envolvimento na política, candidatando-se ou não a qualquer cargo político. Quando você faz uma manifestação em prol do evangelho, numa praça, você está fazendo política.

Deveríamos agir contra toda essa imoralidade que está sendo patrocinada pelo atual estado brasileiro e seus governantes.

Deveríamos usar a força dos nosso número, católicos e protestantes, e com a força do nosso voto e protestos, exigir mudanças e não aceitar a aprovacão dessas leis anti-Deus.

Deveríamos acordar e perceber que o Congresso Nacional e o Senado não está representando a vontade da maioria da população cristã, quando aprova leis que são contrárias à Palavra de Deus.

Os pastores, padres e bispos não deveriam estar tão quietos e escondidos, se preservando ou preservando sua biografias, e sair às ruas, com multidões de membros de suas igrejas, para marchar contra todos esses abusos.

Sim, deveríamos assumir mais nossa fé e convicções, e não eleger mais políticos assim.

Só assim teríamos milhões de "Wilberforces" na liderança do nosso Brasil, tornando essa nação, uma benção para toda a Terra.

Eu digo “SIM PARA FAMILIA"

Pr André oliveira